Projeto Imagem 2025 reúne jornalistas internacionais no Brasil para conhecer setor de etanol de milho e seus coprodutos

08/07/2025
Notícias do Agro

Por: União Nacional do Etanol de Milho (Unem)

Compartilhar
Copiar link

Compartilhar

Compartilhar esse link com
Copiar link
Link copiado!
Projeto Imagem 2025 reúne jornalistas internacionais no Brasil para conhecer setor de etanol de milho e seus coprodutos

Descrição da imagem: Participantes do Projeto Imagem 2024 durante visita às instalações da ALD Bioenergia (MT) Crédito: Divulgação Unem

Compartilhar
Copiar link

Compartilhar

Compartilhar esse link com
Copiar link
Link copiado!

Ação da Unem e ApexBrasil promove DDG/DDGS como solução sustentável para alimentação animal e transição energética

Entre os dias 7 e 11 de julho de 2025, a União Nacional do Etanol de Milho (Unem) promove a segunda edição do Projeto Imagem. A ação integra o convênio setorial com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) — Brazilian Distillers Grains —, firmado para promover o etanol de milho brasileiro e seus coprodutos, especialmente os farelos de milho DDG/DDGS, em mercados internacionais prioritários.

Neste ano, participam jornalistas e representantes de instituições de seis países: China, Chile, Colômbia, Japão, Reino Unido e Turquia. O grupo percorrerá os estados de Goiás e Mato Grosso do Sul, dois dos principais polos de produção agroindustrial do país. A programação inclui visitas a três biorrefinarias de etanol de milho, três fazendas produtoras de grãos, proteína animal e fibras, além de uma fábrica de ração. O roteiro se encerrará com uma imersão no ecossistema de Bonito (MS), reconhecido mundialmente por sua rica biodiversidade e paisagens naturais.

Além de apresentar a estrutura produtiva e a sustentabilidade da cadeia do etanol de milho, o projeto busca abordar temas de interesse público relacionados ao setor, como a suposta concorrência com a produção de alimentos, o uso de áreas de conservação e o impacto ambiental das operações.

 

Entre os objetivos estão:

·       fortalecer a imagem internacional do DDG/DDGS como alternativa segura e sustentável para a nutrição animal;

 

·       posicionar o etanol de milho brasileiro como vetor de desenvolvimento sustentável e de transição energética;

 

·       promover a sinergia entre produção de alimentos, energia renovável e respeito ambiental.

O roteiro técnico contará com a participação de empresas associadas da Unem: São Martinho (Quirinópolis/GO), Neomille (Maracaju/MS) e Inpasa (Dourados/MS), que abrirão suas portas para demonstrar a excelência tecnológica e os avanços em sustentabilidade na produção de etanol de milho e seus coprodutos.

 

 

Compromisso

A edição de 2025 reafirma o compromisso da Unem com a expansão internacional do setor e com a disseminação de informações qualificadas sobre o papel estratégico do etanol de milho e seus coprodutos na segurança alimentar, no fortalecimento da bioenergia e na construção de uma economia de baixo carbono.

 

 

Dados de mercado do etanol de milho brasileiro

 

Produção ano safra

2020/2021

2021/2022

2022/2023

2023/2024

*2024/2025

Grãos de milho (mi de tons)

86,42

115,35

131,95

115,5

126,88

Etanol de milho (mi de

m3)

2,29

3,43

4,4

6,3

8,24

DDG/DDGS

(mi de tons)

1,32

1,74

2,21

3,05

4,11

*Estimativa

 

Exportações

Ano calendário

2021

2022

2023

2024

*2025

Grãos de milho (mi de tons)

 

914,54

 

278.467,88

 

608.663,84

 

803.559,26

 

450.606,72

Etanol de milho (mi de m3)

 

20.399.181,00

 

43.362.960,00

 

55.862.924,00

 

39.756.377,00

 

6.108.755,00

DDG/DDGS

(mi de tons)

1.560.308,53

1.971.745,52

2.018.940,83

1.518.746,81

484.705,21

*De janeiro a maio

 

 

Observação: a NCM para etanol de cana e de milho é a mesma, portanto não conseguimos distinguir qual foi exportado com base nos dados abertos do ComexStat do MDIC.

 

 

Biorrefinarias de etanol de milho no Brasil 24 em operação

16 com autorização de construção

 

16 projetadas para construir

 

 

Brazilian Distillers Grains: qualidade e sustentabilidade

O Projeto Imagem é uma ação estratégica de branding do produto Brazilian  Distillers Grains, resultado de um trabalho de escuta com stakeholders e estruturado a partir dos pilares de segurança alimentar e energética. O DDG/DDGS brasileiro é reconhecido por seu alto valor nutricional, competitividade de custo, sustentabilidade e aplicabilidade na dieta de várias espécies animais.

 

 

Dúvidas mais frequentes sobre DDG/DDGS

 

1.  Quais são os benefícios dos Brazilian Distillers Grains na cadeia de produção de etanol de milho?

Os Brazilian Distillers Grains (DDG/DDGS) são coprodutos valiosos da produção de etanol de milho. Ricos em proteínas e fibras, são amplamente utilizados na alimentação animal, substituindo parte dos grãos convencionais. Essa utilização contribui para a sustentabilidade da cadeia produtiva, promovendo a intensificação da produção de proteínas, a redução do tempo de engorda dos animais e a diminuição da área necessária para a produção de ração.

 

2.  Por que a produção de etanol de milho não representa uma ameaça à segurança alimentar mundial?

A produção global de milho ultrapassa 1 bilhão de toneladas anuais, com o Brasil ocupando a terceira posição entre os maiores produtores.

Diferentemente de outros países, o Brasil realiza duas safras por ano, otimizando a produção e promovendo a rotação de culturas. O milho da segunda safra é cultivado em apenas 60% da área destinada à soja, indicando um potencial significativo de expansão sem a necessidade de abertura de novas áreas ou utilização de grãos da primeira safra. Além disso, a produção de etanol de milho gera coprodutos como o DDG/DDGS, utilizados na nutrição de aves, suínos, peixes e bovinos, e o óleo de milho, empregado como suplemento alimentar para animais.

 

 

3.  A expansão do etanol de milho compromete a disponibilidade do cereal para alimentação humana?

Não. Aproximadamente 20% do milho produzido no Brasil é destinado à produção de etanol, sendo que essa expansão ocorre principalmente sobre excedentes exportáveis, agregando valor ao grão in natura. Importante destacar que cerca de 40% do milho processado retorna à cadeia alimentar na forma de DDG/DDGS para nutrição animal e óleo de milho, mantendo o equilíbrio entre a produção de energia e a oferta de alimentos.

 

4.  Como a indústria de etanol de milho contribui para a intensificação da pecuária?

O DDG/DDGS, coproduto do etanol de milho, possui alto valor proteico e energético, sendo amplamente utilizado na alimentação animal. Sua inclusão na dieta de bovinos, por exemplo, tem contribuído para a redução da idade de abate e o aumento da produtividade. Em Mato Grosso, observou-se uma diminuição significativa na idade média dos bovinos abatidos: em 2017, 37% dos animais tinham mais de 36 meses, enquanto em 2022 esse percentual caiu para 28%. Simultaneamente, a participação de animais com menos de 24 meses aumentou de 15% para 26% do total abatido .

 

5.  A expansão do etanol de milho implica na ocupação de áreas de proteção ambiental ou florestas, como a Amazônia?

O Brasil possui uma das legislações ambientais mais rigorosas do mundo, o Código Florestal, que estabelece limites claros para o uso da terra. O milho utilizado na produção de etanol provém de áreas licenciadas e cultivadas em conformidade com as normas ambientais. A expansão do setor prioriza áreas já consolidadas e de baixo rendimento, como aquelas utilizadas na rotação de culturas com a soja e pastagens degradadas, que podem ser recuperadas para o cultivo de grãos, evitando a necessidade de desmatamento ou ocupação de áreas de proteção ambiental .

 

6.  Quais são os impactos ambientais associados à produção de etanol de milho?

A produção de etanol de milho apresenta impactos ambientais positivos, destacando-se a redução significativa na emissão de gases de efeito estufa. O etanol reduz em até 70% as emissões de CO₂ em comparação com a gasolina. Além disso, o setor utiliza biomassa proveniente de florestas plantadas, como o eucalipto, para geração de energia, substituindo fontes fósseis. O aproveitamento integral do milho, incluindo a produção de DDG/DDGS e óleo de milho, contribui para a eficiência e sustentabilidade da cadeia produtiva.

 

7.  Qual é o compromisso social das indústrias de etanol de milho?

As indústrias de etanol de milho priorizam a geração de empregos e a qualificação da mão de obra local, promovendo o desenvolvimento socioeconômico das regiões onde estão inseridas. Em 2020, o setor do etanol registrou 123,03 mil postos de trabalho, um aumento de 10% em relação ao ano anterior. Além disso, a previsibilidade proporcionada pela demanda das usinas permite aos produtores rurais maior segurança para investir em tecnologia e expandir suas atividades, contribuindo para a estabilidade do mercado e a melhoria da renda no campo.

 

Parceria com ApexBrasil: sobre o projeto DDG/DDGS

Em 2023, a Unem e a ApexBrasil assinaram um convênio para promoção do DDG/DDGS no mercado internacional, com foco na crescente produção no país e na demanda de outros países por produtos de nutrição animal que tenham origem sustentável, como são os farelos brasileiros. O convênio tem duração de dois anos e inclui ações como missões prospectivas e comerciais, branding e criação de marca para o produto, feiras setoriais e projetos imagem.

 

Sobre a Unem

A União Nacional do Etanol de Milho é uma associação privada, sem fins lucrativos ou econômicos, com atuação em todo o território nacional. Desde a sua fundação em setembro de 2017, trabalha para o desenvolvimento e promoção do setor agroindustrial do etanol de milho e outros cereais e seus coprodutos, para a união da cadeia produtiva e defesa de seus interesses globais.

 

Sobre a ApexBrasil

A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) atua para promover os produtos e serviços brasileiros no exterior e atrair investimentos estrangeiros para setores estratégicos da economia brasileira. Para alcançar os objetivos, a ApexBrasil realiza ações diversificadas de promoção comercial que visam promover as exportações e valorizar os produtos e serviços brasileiros no exterior, como missões prospectivas e comerciais, rodadas de negócios, apoio à participação de empresas brasileiras em grandes feiras internacionais, visitas de compradores estrangeiros e formadores de opinião para conhecer a estrutura produtiva brasileira entre outras plataformas de negócios que também têm por objetivo fortalecer a marca Brasil.

A Agência também atua de forma coordenada com atores públicos e privados para atração de investimentos estrangeiros diretos (IED) para o Brasil com foco em setores estratégicos para o desenvolvimento da competitividade das empresas brasileiras e do país.

 

Assessoria de Comunicação Unem imprensa@etanoldemilho.com.br

Tema: Promoção Comercial
Mercado: Brasil
Setor de Exportação: Alimentos, Bebidas e Agronegócios
Setor de Investimento: Não se aplica
Setor de serviços:
Erro: