CANADÁ – BALAS, DOCES E CONFEITOS 2020

Embora o Brasil tenha uma baixa participação no total de importações de doces do Canadá (0,3% em 2018), as suas exportações para esse país apresentaram um grande aumento de valor, com crescimento médio anual de 12,1% entre 2015 e 2018. O aumento da conscientização acerca da saúde não impediu o progresso do mercado canadense de doces: entre 2015 e 2018, o crescimento médio anual do setor foi de 2,5%, e espera-se que continue crescendo, embora com moderação, a 0,8% ao ano de 2018 a 2022. Os consumidores veem os doces, principalmente o chocolate, como um luxo acessível, e gostam de optar por itens premium e mais naturais que os satisfarão sem fazê-los se sentirem culpados. Por esse motivo, a inovação de produtos tem sido um dos principais fatores de crescimento nesse mercado maduro de doces, com destaque para novos formatos de embalagem, como embalagens plásticas flexíveis (sacos e pouches), uso de ingredientes mais naturais, substituição de açúcar por outros adoçantes naturais e desenvolvimento de novos sabores. Com a crescente demanda por produtos premium, mais saudáveis e mais naturais no Canadá, as empresas brasileiras que desejam exportar para esse mercado podem aproveitar os segmentos de nicho em ascensão, como chocolates feitos com maior teor de cacau premium ou com processos mais artesanais; doces com açúcar orgânico, com baixo teor de açúcar, funcionais/fortificados; ou produtos que utilizam superfrutas brasileiras; entre outros.