O espaço brasileiro na Expo 2025 Osaka alcança essa marca em duas semanas
Osaka, 29 de abril - O Pavilhão Brasil, organizado pela ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), na Expo 2025 Osaka, teve um marco importante no dia 29 de abril: mais de 100 mil visitantes. Em menos de duas semanas de inauguração, o espaço brasileiro alcançou esse alto número de visitantes.
Japoneses, brasileiros e estrangeiros de diversas nacionalidades têm visitado o Pavilhão Brasil para conhecer mais sobre a vida do povo brasileiro.
O Diretor do Pavilhão Brasil, Ademar Skalinkski Junior, enfatiza que “a ApexBrasil agradece os mais de 100 mil visitantes alcançados”. O resultado, segundo ele, reflete o esforço de toda equipe da ApexBrasil, da curadora Bia Lessa e equipe e de muitos colaboradores envolvidos na organização do pavilhão.
A curadora Bia Lessa criou cinco atos que representam `Existir`, `Diferir`, Confluir`, `Extinguir` e `Reexistir`. No primeiro edifício, o público participa de cenas que mudam cinco vezes ao longo de 15 a 20 minutos. Há infláveis no teto e no chão que representam a natureza, o ser humano e os animais. No segundo edifícios fica a Sala dos Parangoromos, onde está sendo distribuída uma fusão da vestimenta `parangolé`, criada pelo artista Hélio Oiticica, com `hagoromos`, vestimenta tradicional japonesa associada à leveza e espiritualidade. Há ainda tinta branca que os visitantes podem se pintar no rosto ou nas mãos.
Ao lado da Sala dos Parangoromos, o visitante pode assistir a uma apresentação com fotos e vídeos do Brasil. Numa dessas fotos está um dos principais líderes do povo Yanomami, Davi Kopenawa. As raízes brasileiras estão sendo exibidas para o melhor entendimento do povo brasileiro. Kopenawa é conhecido pela defesa do povo indígena e da floresta amazônica. Ele já ganhou inúmeros prêmios e é membro da Academia Brasileira de Ciências.
A seguir alguns depoimentos dos visitantes.
“Eu moro na Suíça e estou de férias no Japão. Estou gostei de ver a cultura brasileira no Japão. Estou muito contente com a ideia do pavilhão. Tenho muita saudade da comida brasileira”. (Celia Correa de Sampaio, mora há 15 anos longe do Brasil)
“Achei o pavilhão muito bonito e fiquei impressionada”. (Mariko Ijitsu, da Malásia)
“Senti muita saudade do Brasil. O pavilhão é bonito e gostei do vídeo com a Turma da Mônica”. (Leonardo Sakai da Silva, não volta ao Brasil há dez anos)
“Gostei muito da primeira parte da exibição do pavilhão. Os meus filhos também se divertiram com a pintura no rosto”. (Tie Nakashima veio de Gifu com a família)