Maiores fundos de Corporate Venture brasileiros apontam estabilidade a longo prazo como principais motivos de terem optado por essa modalidade de investimento

27/10/2022
Investimentos
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Gestores da L4 Venture Builder e da Carbon & Suzano Ventures foram os convidados de painel promovido pelo Corporate Venture in Brasil, organizado pela ApexBrasil e a Global Corporate Venturing em São Paulo

Com quase R$ 1 bilhão disponíveis para investimentos no ecossistema de inovação, a L4 Venture Builder, da B3, e a Carbon & Suzano Venture são dois dos três maiores fundos de Corporate Venture do Brasil. Seus gestores, Pedro Meduna e Júlio Raimundo, respectivamente, participaram de painel nesta quarta-feira (26), segundo e último dia de Corporate Venture in Brasil, evento organizado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) em parceria com a Global Corporate Venturing (GCV), em São Paulo. A conversa foi mediada pelo fundador da Ahead Ventures, Sandro Valeri.

Os executivos explicaram o funcionamento de seus fundos. Meduna, co-fundador da L4, expôs a sua avaliação sobre o Corporate Venture Capital no país e contou que a B3 tomou a decisão de investir em startups e empresas inovadoras após algum tempo de amadurecimento da ideia e depois de estudar de que forma isso era feito em outros fundos. "A vantagem dos CVCs hoje em dia é apoiar o setor com visão de longo prazo. Estamos entrando com esse fundo com uma visão madura, investindo em teses que façam sentido para o negócio e suportar o ecossistema de inovação no país."

A Suzano, que anunciou fundo de US$ 70 milhões (cerca de R$ 350 milhões), também afirmou que a vantagem de usar a modalidade Corporate Venture Capital é a estabilidade a longo prazo. "O fundo concede uma certa estabilidade de recursos para startups e para o ecossistema. Outro aspecto vai além do dinheiro: o mais relevante é poder fazer o aporte de partes do negócio para que as startups possam crescer em operação conjunta com a Suzano. É oferecer muito mais do que o dinheiro", explicou Júlio Raimundo.

Para Meduna, o grande desafio acerca dos CVCs é cultural e de entendimento, já que essa modalidade não é natural para a B3. Exaltou, no entanto, a autonomia que possui para escolher as melhores teses de investimentos a que a L4 se propõe. São R$ 600 milhões disponíveis para aportar em startups em cinco anos. 

O carbono e a sua cadeia produtiva estão entre os focos do fundo da Suzano, que prevê o elemento como um ativo negociável. "O Brasil tem tudo para ser uma base de desenvolvimento de tecnologias relacionadas ao carbono, como captura e armazenagem. Entrando nessa cadeia, há muita oportunidade de comercialização", explicou Raimundo.

Corporate Venture in Brasil

Corporate Venture Capital (CVC) é uma modalidade de investimento por meio do qual grandes corporações investem diretamente em startups e empresas inovadoras ou em fundos que realizam a operação. Para promover a atração de recursos para o país, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) organiza desde 2015 o Corporate Venture in Brasil, realizado em parceria com a Global Corporate Venturing (GCV). A sexta edição do evento ocorre nos dias 25 e 26 de outubro, no Hotel Intercontinental, em São Paulo.

O CV in Brasil tem como objetivo impulsionar o ambiente para esse tipo de investimento, promover a troca de experiências entre fundos, startups e executivos, e fomentar atividades empreendedoras em companhias brasileiras. É uma oportunidade para que grandes corporações e empresas investidoras dialoguem com fundos de capital empreendedor em fase de levantamento de recursos, e com empresas e startups inovadoras. Além disso, proporciona o espaço para exposição de melhores práticas e estudos de caso do ecossistema brasileiro de inovação e de investimentos globais em tecnologia.

ApexBrasil

A ApexBrasil atua para promover os produtos e serviços brasileiros no exterior e atrair investimentos estrangeiros para setores estratégicos, apoiando atualmente cerca de 15 mil empresas em 80 setores da economia brasileira. Em conjunto com a ABVCAP, a ApexBrasil trabalha para atrair investimentos para gestores de private equity e de venture capital e atua diretamente para atrair investimentos e parcerias tecnológicas para empresas inovadoras. Em 2021, a Agência atuou na facilitação de 35 projetos de investimentos, com anúncios de aproximadamente US$ 13,8 bilhões. Deste total, cerca de 40% são de anúncios de investimentos realizados para o setor de Venture Capital e Private Equity (VCPE).

A Agência faz parte do Ministério das Relações Exteriores (MRE) do Brasil, por meio do qual atua em coordenação com mais de 120 escritórios no mundo (os Setores Comerciais das Embaixadas e Consulados Brasileiros – SECOMs), e trabalha em estreita colaboração com outros ministérios, órgãos reguladores e entidades de classe.

Tema: Atração de Investimentos Estrangeiros
Mercado: Não se aplica
Setor de Exportação: Não se aplica
Setor de Investimento: Venture Capital e Private Equity
Setor de serviços: Não se aplica
Idioma de Publicação: Português

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