Perfil de Comércio e Investimentos Paraguai traz também dados macroeconômicos, análises das tendências de exportações e importações, além de dados de acesso de mercado
A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) continua seu giro pela América do Sul. Após os estudos com foco no Chile, Argentina e na Colômbia, Bolívia e Mercosul, agora apresenta o Perfil de Comércio e Investimentos Paraguai.
Em 2023, o Brasil superou a China e voltou a ser o maior fornecedor do mercado paraguaio com participação de 24,5%. Nesse ano, as exportações brasileiras somaram US$ 3,7 bilhões, o maior valor da série desde 2003. Entre os principais produtos exportados estão máquinas agrícolas, adubos e fertilizantes químicos, automóveis e tratores, o que mostra uma pauta exportadora diversificada.
Oportunidades:
De acordo com o Mapa de Oportunidades da ApexBrasil, há 1.843 produtos com oportunidades de exportação para o Paraguai. Confira:
- Máquinas e equipamentos de transporte (destaques: ligação de circuitos elétricos, bicicletas etc.);
- Combustíveis (destaques: óleos de petróleo, óleos leves etc.);
- Produtos químicos (destaques: preparações capilares, produtos de beleza ou de maquilagem, medicamentos etc.)
- Artigos manufaturados (destaques: produtos laminados planos de ferro ou aço, veludos e pelúcias garrafões, garrafas, frascos, tecidos de felpa longa, caixas e cartonagens etc.)
Acesso a mercado:
Além do Acordo de Complementação n.° 18 (ACE 18), que estabelece o marco comercial do Mercosul, o comércio entre Brasil e Paraguai também está amparado pelo ACE 74, voltado para produtos automotivos e internalizado em 2020. O processo de desgravação tarifária do ACE 74 foi finalizado em 2022. Dessa maneira, desde janeiro de 2023, os produtos passaram a ter margens preferenciais de 100%.
Investimentos
Em termos de investimentos, apesar de o Banco Central não ter divulgado o estoque de IED do Paraguai no Brasil em 2022, a Fitch contabiliza três obras de infraestrutura copatrocinadas pelo governo do Paraguai e o governo brasileiro. Duas delas compõem o “Corredor Bioceânico”, projeto que pretende ligar o Centro-Oeste brasileiro ao porto chileno de Antofagasta, através do Paraguai.
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