Com novos episódios às quartas e sábados no YouTube, a série destaca como empresas brasileiras avançam no comércio exterior com o suporte da Agência
Inspirar empreendedores a exportar a partir de casos de sucesso. Esse é o objetivo da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) com a terceira temporada do programa “Histórias exportadoras”. Com dois novos episódios por semana no YouTube da Agência, às quartas e sábados, o programa apresenta a jornada de quem começou a apostar de forma certeira no comércio exterior com o apoio da ApexBrasil. Ao todo, serão 23 histórias nesta que é a última temporada do programa.
São histórias que inspiram porque mostram que qualquer empresa, seja pequena, média ou grande, que sonha em exportar, pode fazer. Mas que há caminhos para isso, uma trilha a seguir, que precisa de capacitação, dedicação e empenho, e que a ApexBrasil pode ajudar.
Jorge Viana, presidente da ApexBrasil
As empresas contam as trilhas que percorreram e como receberam o apoio dos diversos programas da ApexBrasil para ingressar no mercado internacional. “A Apex oferece programas de capacitação, de qualificação e de promoção comercial, além de oferecer estudos que orientam e facilitam os empresários brasileiros a conhecerem melhor as oportunidades e as especificidades de cada mercado. Os empreendedores e empreendedoras que assistirem ao programa vão ver que podem contar com todo esse apoio”, explica a diretora de Negócios da Agência, Ana Paula Repezza.
A nova temporada do “Histórias Exportadoras” já conta com quatro episódios no ar, que apresentam as trajetórias de uma cooperativa de Santa Catarina, uma especialista em negociações internacionais do Espírito Santo, uma produtora de cachaça de Minas Gerais e uma empresa de chocolates do Amazonas.
Feijão brasileiro em mais de 30 países
O episódio de estreia apresenta a trajetória da Coperáguas, cooperativa sediada em Santa Catarina e líder na exportação de feijão no Brasil, com vendas regulares para 30 países. Segundo Julio Mariucci, gerente de vendas, a empresa participa anualmente de ao menos quatro feiras ao lado da ApexBrasil, o que contribui diretamente para a ampliação da base de clientes. Atualmente, a Coperáguas é responsável por cerca de 40% de todo o feijão exportado pelo país. “Uma das primeiras coisas que a gente fez foi entrar em contato com a Apex para iniciar o processo de participação nas feiras e foi um sucesso porque os clientes começaram a conhecer a empresa”, ressaltou.
Visão global e inovação
No segundo episódio, o público conhece a trajetória de Marcela Gerbis, especialista em Negociações Internacionais do Espírito Santo. Com passagens por duas empresas que contaram com o apoio da ApexBrasil, incluindo a Nestlé, onde atua atualmente, Marcela compartilha como a participação em eventos internacionais na Europa, Estados Unidos, América Central e até na Rússia foi decisiva para impulsionar as exportações. Ela destaca o papel de iniciativas como missões comerciais, matchmaking e visitas guiadas a fábricas e mercados locais. “O apoio da Apex foi fundamental para nossas ações no exterior”, afirma Marcela. A presença em feiras internacionais foi decisiva para abrir portas, estabelecer contatos estratégicos e ampliar a visão global, com foco constante em inovação.
Cachaça mineira no mercado internacional
Já o terceiro episódio destaca, direto de Minas Gerais, a trajetória da Árborea Cachaça. A empresa enfrentou os desafios impostos pela pandemia e enxergou no mercado internacional uma chance real de expansão. Com o apoio da ApexBrasil, conseguiu se reestruturar e dar os primeiros passos rumo à exportação. “Em setembro participamos do primeiro evento, e em novembro já estávamos fechando a primeira venda para Portugal”, relembra Maurício Maia, Embaixador Global da marca. Para Maurício, a Agência tem um papel fundamental ao “trazer compradores e abrir portas para novas parcerias lá fora”.
Cacau amazônico na Europa e nos Estados Unidos
O episódio mais recente destaca a Warabu Chocolates, direto de Manaus (AM). A empresa nasceu com um propósito claro: produzir chocolates a partir de cacau amazônico com certificação orgânica, mirando desde o início os exigentes mercados da Europa e dos Estados Unidos. “Sempre estruturamos a empresa com foco na exportação”, conta Linda Gabay, sócia proprietária da marca. O impulso para alcançar o mercado internacional veio por meio de uma incubadora, onde a Warabu foi apresentada à ApexBrasil. “A Apex é primordial, ela funciona como uma ponte, nos conecta a outros países e nos torna visíveis lá fora”, destaca a empresária.
