Lançado em Pequim, no Seminário Econômico Brasil-China, estudo da Inteligência de Mercado da ApexBrasil, com apoio do Conselho Empresarial Brasil China (CEBC), está agora disponível para todos em formato digital
O comércio entre Brasil e China atingiu o patamar histórico de US$ 157,5 bilhões em 2023 e tem potencial para crescer ainda mais é o que aponta o estudo da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). O Mapa Bilateral de Comério e Investimentos Brasil-China identifica 400 oportunidades comerciais para exportações brasileiras para a China, as quais somam mais de US$ 800 bilhões, inclusive em setores de maior valor agregado. O Mapa traz ainda dados macroeconômicos dos dois países e análises aprofundadas das tendências de comércio e investimentos.
"O Mapa Bilateral contribui para suprir lacunas de conhecimento mútuo, ao reunir informações macroeconômicas e análises estruturais sobre o comércio e os investimentos bilaterais. Serve como um instrumento para formulação de estratégias e tomada de decisões na relação entre dois relevantes parceiros", afirmou Gustavo Ribeiro, coordenador de Acesso a Mercados da ApexBrasil.
Comércio Bilateral
Nesse ano, Brasil e China celebram 50 anos do estabelecimento de relações diplomáticas. Trata-se de uma relação madura e promissora entre a primeira e a terceira maiores economias do Sul Global. Em termos comerciais, o Brasil é o maior parceiro comercial da China na América Latina e a China é a maior parceira comercial do Brasil no mundo.
O comércio bilateral cresceu em ritmo acelerado no século XXI. De US$ 6,6 bilhões, em 2003, a corrente de comércio saltou para US$ 157,5 bilhões em 2023, tendo as exportações chegado a US$ 104,3 bilhões, valor cerca de 3 vezes superior às exportações do Brasil para os Estados Unidos, nosso segundo maior parceiro comercial.
O estudo destaca também a importância da China como fonte de divisas estrangeiras para o Brasil. Mais da metade do superávit comercial brasileiro vem das relações comerciais com o gigante asiático.
Mas as relações comerciais também apresentam desafios. A pauta de exportação brasileira para a China é extremamente concentrada, com três grupos de produtos representando 75,1% do total exportado para o país. Além disso, as exportações estão concentradas em commodities, com predomínio de produtos da agropecuária e da indústria extrativa, e de produtos de menor sofisticação tecnológica da indústria de transformação.
Investimentos
A China se posiciona como o oitavo maior investidor no Brasil, primeiro asiático, e, em alguns setores, país já desponta como o maior investidor, conforme o Mapa Bilateral. Além de ter deslocado o Japão como maior investidor asiático no Brasil, o país já está à frente de investidores históricos como a Alemanha e Itália.
O Brasil tem lugar de destaque entre os destinos chineses para investimentos em infraestrutura, ocupando o primeiro lugar entre os países do continente americano, com 35 projetos, e a quarta posição geral. Quanto à distribuição regional dos investimentos chineses no Brasil, o Nordeste é a região brasileira com o maior número de projetos de infraestrutura chineses.
Na sessão de investimentos estrangeiros diretos, o Mapa Bilateral traz ainda cinco estudos de caso envolvendo investimentos chineses no Brasil (BYD, State Grid e Tencent) e brasileiros na China (Suzano e EBANX).
Para ter acesso a essas informações e muito mais, baixe o estudo completo nesse link.