Brasil busca ampliar parcerias econômicas estratégicas e cooperação com Polônia

Institucional

Por: Comunicação ApexBrasil

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O encontro integra a missão promovida pela ApexBrasil e Itamaraty, para consolidar a presença brasileira na Europa e analisar acordos internacionais

Depois de Lisboa, Portugal, nesta sexta-feira, dia 25, teve início a etapa Varsóvia, na Polônia, do Encontro com Representantes dos Setores de Promoção Comercial e Investimentos (SECOMs), dos Setores de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTECs) e Adidos Agrícolas, promovido pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e Ministério das Relações Exteriores (MRE), com o apoio do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) e Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). O encontro conta a presença de empresários e autoridades brasileiras que atuam no leste europeu: Polônia, Romênia, República Tcheca, Sérvia, Bielorrússia, Ucrânia, Georgia, Eslovênia, Bulgária, Eslováquia, Croácia e Estônia. 

Jorge Viana discursa no encontro em Varsóvia

Na abertura, o presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, defendeu o aprofundamento da cooperação, das relações comerciais e de investimentos entre Brasil e os países da União Europeia (UE).

Estamos aqui hoje trabalhando em Varsóvia, na Polônia. Ontem estivemos em Lisboa, Portugal e depois vamos à Bruxelas na Bélgica, onde vamos ouvir todos os setores das embaixadas e consulados do Brasil para que a gente possa melhorar a performance brasileira no fluxo de comércio exterior fazendo com que o Brasil fique mais perto desses países e possa estar mais presente na Europa, especialmente por conta da possibilidade real de termos o acordo Mercosul-União Europeia.
Jorge Viana, presidente da ApexBrasil

Durante o encontro, foram discutidas formas de ampliar a presença brasileira no mercado europeu. Aproximadamente 40% dos investimentos estrangeiros no Brasil vêm da UE que importou, em 2024, US$ 48,3 bilhões em produtos do Brasil. Para a diretora de Negócios da ApexBrasil, Ana Repezza, a missão é um ponta pé inicial para uma série de ações coordenadas de fomento a promoção comercial. “Queremos garantir que essas discussões que temos aqui a respeito das potencialidades e do que precisa ser feito para que o produto brasileiro entre mais nesses países realmente surtam efeito e se transformem em ações concretas de promoção comercial e de atração de investimentos”, ressaltou.

Entre as oportunidades com potencial para atração de investimento direto europeu no Brasil, apresentadas durante as discussões, foi mencionada a construção da Complexo Industrial de Biotecnologia em Saúde da Fiocruz, em Santa Cruz, na zona oeste do Rio de Janeiro, cujo projeto está estimado em R$ 6 bilhões.

De acordo com o secretário de Comércio e Relações Internacionais do MAPA, Luís Rua, o Leste Europeu pode abrir novas portas para o Brasil. “Espero que a gente possa refletir um pouco mais sobre as oportunidades, os desafios que temos visto aqui nestas reuniões e olhar um pouco mais para os países do Leste Europeu. Tem uma série de potencialidades que a gente precisa explorar”, analisou.

O senador Nelsinho Trad, que está na missão representando o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, elogiou a atuação do Itamaraty e da ApexBrasil na conquista de novos mercados e na construção de pontes diplomáticas e comerciais que resultam em geração de negócios, investimentos e desenvolvimento para o Brasil. “Esta cooperação que existe entre Itamaraty e a ApexBrasil é fundamental. Eu realmente saio bastante satisfeito em ver a promoção que a ApexBrasil tem feito na gestão do presidente Jorge Viana”.

No período da tarde, foram discutidos desafios, oportunidades e estratégias do setor de agronegócio para maior inserção no mercado europeu, com a presença de representantes de instituições públicas e da iniciativa privada. Os debates seguem com apresentações dos Setores de Promoção Comercial das Embaixadas (SECOMs) e dos Setores de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTECs), com representantes da Polônia, Romênia, República Tcheca, Sérvia, Bielorrússia, Ucrânia, Georgia, Eslovênia, Bulgária, Eslováquia, Croácia e Estônia. 

 

Comércio Brasil - Polônia

Em 2024 o Brasil movimentou cerca de US$ 2,4 bilhões na corrente de comércio com a Polônia. Uma relação de trocas equilibradas onde exportamos US$ 1,4 bi e importamos US$ 1 bilhão. Atualmente, a Polônia representa mais de dois terços do comércio brasileiro com o Leste Europeu. As exportações brasileiras são concentradas em commodities como minério de cobre e farelo de soja representando 76% do total vendido, já as importações de origem polonesa são diversificadas, incluindo autopeças, fármacos e outros bens industriais. “O comércio entre os dois países é complementar. Esta complementaridade reforça o argumento de que ambos têm a ganhar com um acordo comercial mais robusto”, destacou Igor Celeste, chefe da Gerência Regional da ApexBrasil, responsável pelos escritórios da Agência no exterior.

Segundo Viana, a Polônia pode se tornar uma porta de entrada para produtos brasileiros no Leste Europeu e uma parceria mais integrada e estratégica pode gerar ganhos mútuos entre os dois países, especialmente considerando o contexto mais amplo da longa relação entre Brasil e UE.

O evento integra a etapa de Varsóvia, dentro da agenda do ciclo de encontros com representantes dos Setores de Promoção Comercial e Investimentos (SECOMs), dos Setores de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTECs) e Adidos Agrícolas, que já passou por Lisboa, Portugal, e segue para Bruxelas, na Bélgica.

 

Para mais dados e informações, confira conteúdos exclusivos da ApexBrasil:

  • Perfil de Comércio e Investimentos do Leste Europeu

 

  • Perfil de Comércio e Investimentos da União Europeia

 

Assessoria de Imprensa da ApexBrasil – imprensa@apexbrasil.com.br

Tema: Inteligência
Mercado: Europa
Setor de Exportação: Não se aplica
Setor de Investimento: Não se aplica
Setor de serviços:

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