Japoneses gostam do `poncho`, que mescla as culturas brasileira e japonesa
Osaka, 17 de abril - O balanço de visitantes no Pavilhão Brasil, na Expo 2025 Osaka, foi de cerca de 6 mil pessoas no dia 16 de abril, primeiro dia de abertura ao público. A Comissária Geral do Brasil para a Expo Osaka 2025 Kansai, Maria Luisa Cravo Wittenberg, diz que as visitas superaram as expectativas. “Estamos recebendo retorno bem positivo dos visitantes que têm a oportunidade de conhecer mais sobre o Brasil”, enfatiza ela.
O Pavilhão Brasil é organizado pela ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos).
No dia 17 de abril, o primeiro visitante foi Kitamura Kouya que veio de Niigata e estava aproveitando a Expo 2025 desde o dia 14 de abril. Ele disse que gosta muito do Brasil. “Eu quero ir ao Brasil”, frisou. O Pavilhão Brasil está dividido em dois edifícios, que somam mil metros quadrados. Na primeira parte, a exposição está dividida em cinco atos desenvolvidos pela curadora Bia Lessa que representam: `Existir`, `Diferir`, Confluir`, `Extinguir` e `Reexistir`.
A família Shimono mora em Osaka. A esposa Yuko veio com o marido e o bebê de seis meses. “É a minha primeira vez na Expo 2025 e vim ao Pavilhão Brasil por causa do poncho”, revela. Essa vestimenta está no segundo prédio, na Sala Parangoromos, onde estão sendo distribuídos `parangoromos`, uma fusão da vestimenta `parangolé`, criada pelo artista Helio Oiticica, com `hagoromos`, vestimenta tradicional japonesa associada à leveza e espiritualidade. Há ainda tinta branca que os visitantes podem usar para pintar o rosto ou as mãos. Por dia, a expectativa é que sejam entregues gratuitamente mil vestimentas.
Já a família Kozaki veio de longe, da Inglaterra. Eles passam férias no Japão e vieram pela primeira vez à Expo 2025. “O Pavilhão Brasil é muito bonito, alegre, gerando interesse para as crianças”, comenta a esposa que veio com marido e filhos de três e sete anos. Ela tem família em Mie.
Por fim, um grupo de alunos de escola do Ensino Médio de Hyogo estava fazendo a festa com a pintura em guache no rosto, na Sala Parangoromos. O líder Ueda Souma falou que veio com excursão da escola. “Gostei muito do poncho e o Pavilhão do Brasil é muito bonito por fora. Achei bonita a exposição também”, comentou.
Não é necessária reserva para visitar o Pavilhão Brasil.