Na liderança das exportações de algodão para a China, Abrapa homenageia ApexBrasil, Mapa e estatais chinesas

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Em seis anos, o marketshare do algodão brasileiro na China passou de 6% para 48%. Em missão ao país, ApexBrasil, o Ministério da Agricultura e Pecuária e as três principais empresas estatais chinesas do setor receberam homenagem da Abrapa

No ano em que o Brasil se torna o maior fornecedor de algodão para a China, a aliança é reforçada em missão do projeto Cotton Brazil ao país asiático, fruto da parceria entre a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). Durante a viagem, que inclui visitas técnicas, eventos e reuniões de trabalho, a associação realizou uma sessão para homenagear os principais parceiros.

O presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, foi um dos homenageados. “A agência tem sido uma parceria essencial ao algodão brasileiro, graças ao apoio dado ao Cotton Brazil, desde seu início, em 2019. Além disso, estamos expandindo nossas ações de forma estratégica na Europa, junto a grandes marcas varejistas, porque temos a ApexBrasil ao nosso lado”, contextualiza o diretor de Relações Institucionais da Abrapa, Marcelo Duarte.

O ministro da Agricultura e da Pecuária, Carlos Fávaro, também recebeu o prêmio “Global Cotton Brazil Global Partnership Award” por sua contribuição ao comércio do algodão brasileiro no exterior. Entre as conquistas do ministério, a Abrapa destacou a abertura do mercado egípcio ao algodão brasileiro, em janeiro de 2023, a criação do Programa Nacional de Qualidade do Algodão do Brasil (PQAB) e a parceria com o mercado chinês.

Do lado chinês, foram os presidentes das três maiores companhias estatais de comercialização de algodão que receberam o “Global Cotton Brasil Global Partnership Award”, uma placa comemorativa em reconhecimento à parceria. A honraria foi entregue à presidente da Chinatex, Yuan Fei, ao presidente da China National Cotton Group Corporation (CNCGC), Liu Yong, e ao presidente da China National Cotton Exchange (CNCE), Yang Baofu. 

Chinatex, CNCE e CNCGC são as três mais relevantes companhias estatais chinesas do setor de algodão. Juntas, elas são responsáveis por 40% da importação de pluma feita pela China neste ano - a maior da história. O prêmio foi entregue, em mãos, pelo vice-presidente da Abrapa, Gustavo Piccoli, durante jantar oficial com o Ministério da Agricultura do Brasil que marcou o fim da missão do Cotton Brazil.

Algodão brasileiro já domina quase metade do mercado chinês

As homenagens, além de ilustrarem o interesse brasileiro em seguir com a parceria entre Brasil e China, marcam o ano de 2024 como aquele em que o Brasil se tornou o maior fornecedor do produto para o gigante asiático.

“Há seis anos, somente 6% dos fardos de algodão importados pela China tinham origem no Brasil. Em 2024, a China bateu o recorde de importação do nosso algodão, passando à frente do volume consumido pela indústria têxtil brasileira, e se tornando nosso maior cliente”, analisou Alexandre Schenkel, presidente da Abrapa. De janeiro a abril deste ano, 48% de todos os fardos importados pela China saíram do Brasil.

Uma das atividades mais importantes durante a missão brasileira foi o ciclo de visitas técnicas com Chinatex, CNCE e CNCGC. “Ratificamos nossa parceria com cada uma das estatais e aproveitamos para trocar feedbacks, identificando pontos que ainda podemos melhorar”, observou Marcelo Duarte.

O último compromisso dos brasileiros na China foi a participação na reunião ampla da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban), principal fórum de diálogo regular e oficial entre Brasil e China. Em pauta, três demandas nacionais: a liberação da importação de caroço de algodão brasileiro, a criação de cotas específicas de pluma brasileira e a flexibilização de datas-limite desembarque do algodão brasileiro.

Tema: Promoção Comercial
Mercado: Ásia (Exclusive Oriente Médio)
Setor de Exportação: Alimentos, Bebidas e Agronegócios
Setor de Investimento: Não se aplica
Setor de serviços:

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