Com projeções de crescimento de US$ 1,4 trilhão no comércio eletrônico global, a ApexBrasil impulsiona empreendedores a exportarem por meio do e-commerce
Segundo dados da Euromonitor, o comércio eletrônico no varejo, que representa mais de 44% do comércio eletrônico global, tem expectativa de crescimento absoluto de US$ 1,4 trilhão até 2027. Mais de 64% dessas oportunidades deverão provir de mercados emergentes, que estão prestes a se tornar as novas fronteiras de crescimento para o comércio eletrônico e serviços relacionados.
Nesse contexto, a ApexBrasil aposta no estímulo ao e-commerce para a promoção de exportações. Desde 2017 a Agência conta com o Programa E-Xport, sob o qual são desenvolvidas diversas ações de sensibilização, capacitação, apoio na abertura de vendas digitais, geração de negócios e consolidação de empresas no e-commerce internacional.
A Agência oferece capacitações, acelerações de negócios em plataformas de e-commerce internacional e eventos com especialistas para as empresas que têm como estratégia exportar utilizando os canais de comércio eletrônico de larga escala e de alcance regional ou global. Atualmente, a ApexBrasil desenvolve acelerações com plataformas de marketplaces, como Amazon, Ebay, Shopee e Alibaba.com, além da plataforma voltada para o setor de design de interiores, a Maison & Objet and More (MOM), que passou a ser um marketplace em 2023. O programa inclui, ainda, conteúdos sobre e-commerce, missões, e um evento anual sobre o tema, o E-Xport Meeting.
Desde em junho de 2023 a ApexBrasil também oferece uma inovadora ferramenta destinada a auxiliar as empresas brasileiras no mapeamento de suas competências e identificação de oportunidades no mercado global: o Autodiagnóstico de E-commerce. O principal propósito desta iniciativa é proporcionar um panorama das habilidades essenciais para o sucesso em negócios digitais internacionais, permitindo que as empresas identifiquem áreas de melhoria para expandir suas operações de exportação.
A Agência também desenvolve programas em parceria com outras instituições, como o o projeto Aterrisagem com Foco em E-Commerce, com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que apoia e prepara empreendedores rurais para a exportação por meio do comércio eletrônico. Já em parceria com a Confederação Nacional da Indústria, realiza o Programa Mulheres Globais, em que empresárias recebem apoio para elaborar de um plano de e-commerce internacional.
O Brasil e o E-commerce
Nos últimos cinco anos, a América Latina mostrou grande dinamismo no e-commerce de bens e serviços, apresentando uma taxa de crescimento médio anual de 30,2% de 2017 a 2022. Ainda que a região lidere o crescimento, a participação regional no e-commerce global em 2022 foi de apenas 4,8%, dos quais o Brasil foi responsável por 34,1%.
Os gastos totais no varejo e-commerce de bens no Brasil chegaram a US$ 49,9 bilhões em 2022. As principais transações ocorreram em produtos como bebidas e tabaco (56,3%), outros produtos (49,1%), alimentos (44,9%), saúde e beleza (33,3%), moda (28,6%), produtos para casa (25%) e eletroeletrônicos (17,9%). Para os próximos cinco anos, estima-se que gastos com eletroeletrônicos (14,4%) ganhe um pouco mais relevância no varejo e-commerce de bens.
Tendência
A Euromonitor estima que 62% da população mundial, ou 4,9 bilhões de pessoas, utilizam a internet atualmente. A projeção para 2027 é que o consumo online de bens e serviços ultrapasse os US$ 16 trilhões. Deve-se considerar que as gerações z (nascidos entre 1995 e 2009) e alfa (nascidos entre 2010 e 2014) ditarão cada vez mais os padrões de consumo nos próximos anos. Atualmente, as principais tendências em perfis de consumo são: poupadores digitais; criação colaborativa com o público via redes sociais; e-customização; gamificação; e compras sensoriais (visualização de produtos por meio de vídeos e visualização personificada).
