Estudo destaca os principais elementos normativos que os empresários brasileiros de alimentos e bebidas podem encontrar ao exportar para nove países da região.
A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), em parceria com a ABIMAPI (Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados), publicou na quarta (21) estudo sobre rotulagem frontal nutricional, com foco na América Latina.
O objetivo do estudo é destacar os principais elementos normativos que os empresários brasileiros de alimentos e bebidas podem encontrar ao exportar para nove países da região: Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, México, Peru, Uruguai e Venezuela.
O documento analisa a adoção de normas de rotulagem frontal em países da América Latina .A rotulagem frontal é um sistema de selos ou de pictogramas de advertências gráficas que os produtos devem possuir, a fim de indicar a presença de certas substâncias, considerando determinados limites e parâmetros estabelecidos.
Em razão do potencial de exportação das empresas brasileiras de produtos alimentícios que podem estar sujeitos a algum tipo de norma de rotulagem frontal, o estudo também abordaquais normas regem o tema nos países selecionados, bem como os esquemas visuais de rotulagem frontal adotados em cada um desses países e para os quais o exportador deve estar atento.
“Em uma avaliação inicial, como ordem de grandeza, estimamos que as empresas brasileiras tenham exportado, apenas em 2021 para os países selecionados, cerca de US$ 892 milhões em produtos possivelmente sujeitos a algum modelo de rotulagem frontal. O valor é um teto. As estatísticas podem conter valores que englobam produtos não impactados pelas normativas. Por exemplo, o produto é elegível à rotulagem, mas, na prática, não atinge os valores mínimos de nutrientes que disparariam o uso do rótulo frontal. Os modelos variam quanto aos pictogramas e estilos utilizados, por isso é importante conhecê-los, além de saber onde procurar e quais são as normas estrangeiras utilizadas”, explicou Gustavo Ribeiro, Coordenador de Acesso a Mercado da ApexBrasil.
Acesse o estudo aqui.