CGU promove Dia da Integridade Empresarial  com apoio da ApexBrasil

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Controladoria Geral da União lança Painel do Pacto Brasil pela Integridade Empresarial e apresenta resultados das ações para o fortalecimento da integridade e da conscientização sobre o tema na sociedade

Na última quinta-feira (29), a Controladoria-Geral da União (CGU) promoveu, com apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), o Dia da Integridade Empresarial. O evento, que reuniu na sede da Agência autoridades do governo federal, representantes da sociedade civil e advogados, marcou a apresentação das ações, projetos e resultados dos avanços em prol do fortalecimento da integridade e da conscientização sobre o tema em todos os segmentos da sociedade.

Na cerimônia de abertura, o diretor de Gestão Corporativa da ApexBrasil, Floriano Pesaro, representando o presidente da Agência, Jorge Viana, destacou o quanto a integridade empresarial é fundamental para o sucesso de qualquer organização. “Integridade vai muito além de leis e regulamentos. Ela engloba conceitos de honestidade, de transparência, de ética e respeito em todas as ações e decisões dos dirigentes e gestores de uma empresa. Na ApexBrasil, a integridade é um compromisso de todos”, disse.

Floriano afirmou ainda que a Agência, em parceria com a CGU, tem desenvolvido inúmeras ações para promover a integridade e a transparência. “Nosso objetivo é, além de construir uma reputação sólida e confiável ganhando a lealdade de clientes, colaboradores e parceiros nacionais e internacionais, que as empresas apoiadas por nós também comunguem deste mesmo espírito e compromisso”. Segundo ele, este compromisso é essencial para promover as exportações brasileiras e atrair investimentos internacionais. “A integridade empresarial é um motor que nos ajuda a prevenir crises e litígios, protegendo a reputação, as finanças e o sucesso das nossas empresas”, afirmou.

Defesa da ética, combate à corrupção e luta contra o autoritarismo em prol da democracia

A gerente de Integridade e Compliance da ApexBrasil, Daisy Barreta, lembrou que a ApexBrasil e a Controladoria Geral da União nasceram juntas, em 2003, e têm uma parceria de longa data. Esta época, segundo ela, marcou novos tempos no Brasil e deixou como legado o conceito de integridade baseado na defesa da ética, no combate à corrupção e contra o autoritarismo pela democracia. “Aqui na ApexBrasil estamos sempre prontos a receber este debate, esta grande união entre os setores produtivos do Brasil e as áreas

públicas que devem atuar em conjunto com estes valores, especialmente num momento tão crítico como o que vivemos no Brasil e no mundo”, destacou.

Por uma sociedade mais livre, justa e solidária

Flávio Roman, adjunto do Advogado-Geral da União, destacou a importância da atuação conjunta da Advocacia Geral da União (AGU) e da Controladoria Geral da União (CGU) na construção do país, preconizada no artigo terceiro da nossa Constituição Federal, com uma sociedade mais livre, justa e solidária. “O evento como o de hoje mostra uma perspectiva de uma administração que não permanece encastelada, mas que procura construir alternativas consensuais buscando não uma integridade como um valor em si, mas integridade para a construção de um ambiente de negócios justo, íntegro e que preserve os empregos e o desenvolvimento social sustentável”, reforçou.

Portal da Transparência

Para o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinicius Marques de Carvalho, este evento tem uma relevância bastante específica, que vai além de apresentar resultados e projetos futuros. `É um espaço de prestação de contas do trabalho da CGU para a sociedade brasileira”, informou. Ele explicou que a parceria com a ApexBrasil envolve uma extensa agenda no desenvolvimento de ações, principalmente no exterior. Entre os futuros desafios citados pelo ministro está a renovação e a modernização do Portal da Transparência. “Se conseguirmos garantir o acesso à informação dos detalhes do uso dos recursos públicos para toda a população brasileira, contribuiremos definitivamente para a garantia da democracia e do Estado de Direito neste país. Sem transparência não há governo legítimo, não há políticas públicas legítimas”, defendeu.

“É proibido calar”

A programação contou com a palestra do jornalista Milton Jung. O autor do livro "É Proibido Calar! Precisamos Falar de Ética e Cidadania" trouxe histórias reais e acontecimentos que marcaram parte da história recente do Brasil para mostrar que ética, integridade e cidadania estão no dia a dia das pessoas antes de estarem nas instituições. Ele convidou a plateia a não fechar os olhos para as injustiças e refletir para sempre agir da forma correta e ética. “Cada um de nós pode fazer a diferença. Enquanto estiverem aqui hoje debatendo, discutindo, usando todo o vocabulário e o conhecimento de vocês, nunca se esqueçam da lição: na hora de pensar o que fazer, pensar ‘eu vou fazer a coisa certa’. A ‘coisa correta’ é aquela nos remete à felicidade. Assim, a gente faz o bem, o justo e o ético”.

Painéis

Os painéis abordaram os resultados e projetos da CGU, os desafios e perspectivas da jornada pela integridade empresarial e o futuro dos Acordos de Leniência. No primeiro painel, o secretário de Integridade Privada da CGU, Marcelo Pontes, mostrou os resultados das ações do último ano e os projetos futuros. Entre as iniciativas apresentadas destaque para o Painel do Pacto Global Brasil pela Integridade Empresarial, o novo Guia de Diretrizes para Empresas Privadas do Programa Integridade e o Guia de Programas de Integridade: práticas sustentáveis para empresas privadas.

No painel sobre a jornada pela integridade empresarial, com moderação da Diretora de Promoção e Avaliação de Integridade Privada da CGU, Cristine Ganzenmüller, participaram a gerente Executiva de Direitos Humanos e Trabalho do Pacto Global da ONU no Brasil, Gabriela Almeida; diretora-geral do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), Valéria Café, diretor de Compliance da CEMIG, Daniel Lança; diretor-presidente do Instituto Ethos, Caio Magri. Eles analisaram os desafios para informar e orientar empresas e pessoas e não apenas aplicar sanções.

Já no painel sobre Acordos de Leniência, o diretor de Acordos de Leniência da CGU, Luiz Henrique Pandolfi, fez a mediação do debate entre procurador da República, Marco Mazzoni; assessor de Ministro no Supremo Tribunal Federal, Vanir Fridriczewski; adjunto do Advogado-Geral da União, Flávio Roman e a professora de Direito da Fundação Getúlio Vargas, Juliana Palma. Eles discutiram o papel dos envolvidos e a evolução dos Acordos de Leniência no cenário atual.

O evento foi encerrado pela secretária-executiva da CGU, Eveline Martins, que agradeceu à ApexBrasil pelo apoio e todas as instituições envolvidas. Ela reforçou que os temas integridade, sustentabilidade, governança estarão cada vez mais presente nas instituições públicas, privadas e não-governamentais. “Integridade não é algo para ficar no papel, é algo tem que correr na veia das pessoas”.

A íntegra do evento está disponível no canal da CGU no YouTube: https://www.youtube.com/@CGUoficial.

Tema: Não se aplica
Mercado: América do Sul
Setor de Exportação: Não se aplica
Setor de Investimento: Outros
Setor de serviços:
Idioma de Publicação: Português

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